Precisamos falar do Setembro Amarelo®

Precisamos falar do Setembro Amarelo®, mês de prevenção ao suicídio. Uma campanha nacional que a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza todos os anos. Sabemos que o assunto é pesado, mas é fundamental falarmos sobre ele. Como somos uma empresa que presa pela vida e bem-estar das pessoas, não poderíamos deixar de abordar esse tema tão grave.

É muito importante que você leia esse post para saber identificar possíveis riscos envolvendo pessoas do seu convívio, afinal, informação é o melhor remédio para prevenção.

Você sabia que todos os anos, infelizmente, são registrados mais de 13 mil suicídios no Brasil e mais de 01 milhão no mundo?  E esses números podem ser maiores devido as subnotificações. Uma realidade muito triste, principalmente porque a incidência de casos em jovens vem aumentando.

Cerca de 97% dos suicídios estavam relacionados a transtornos mentais como depressão e transtorno bipolar, que não foram diagnosticados ou não receberam tratamento adequado. Isso não quer dizer que qualquer pessoa com depressão vai querer tirar a própria vida, por isso é importante fazer acompanhamento médico.

Uma parcela muito grande dessas mortes, poderiam ter sido evitadas se alguns sinais de alerta fossem observados. Preparamos uma lista de fatores que podem ajudar a identificar e prevenir o suicídio. Veja abaixo:

  • Diagnosticar e tratar adequadamente transtornos mentais.
  • Se a pessoa já fez uma tentativa de suicidar-se, ela pode tentar novamente.
  • Atenção às expressões como “eu desejaria não ter nascido”, “caso não nos encontremos de novo”, “eu preferia estar morto”, podem ser sinais de ideias suicidas.
  • Fatores de estresse crônicos e recentes, como separação, migração, perda de uma pessoa próxima, desemprego, falência etc.
  • Indícios de “comportamento de despedida” como ligações incomuns para dizer adeus, postagem estranhas nas redes sociais, doações de posses, acúmulos de comprimidos e testamento são alguns exemplos.
  • Fácil acesso a armas de fogo e grande quantidade de medicação, por exemplo, aumentam as chances de uma eventual tentativa.
  • Em alguns casos, o suicídio parte de um evento negativo e pode ser acentuado na presença de abuso de substâncias.
  • Ter sofrido maus tratos, abuso físico, sexual ou psicológico na infância, ou adolescência, apresentar dependência de substâncias lícitas ou ilícitas e falta de apoio social estão associados a maior risco de suicídio.
  • Comentários do tipo “acabar com a dor”, “encontrar descanso”, “final mais rápido para os seus sofrimentos” são sinais de alerta.
  • Presença de outras doenças crônicas são fatores de risco.

O reconhecimento desses fatores de risco são fundamentais para ajudar alguém que está passando por isso.  Se perceber que uma pessoa que você conhece apresenta alguns desses sinais, encaminhe-a a um psiquiatra imediatamente. No site Setembro Amarelo é possível encontrar grande número de materiais e, principalmente, ajuda.

Folheto – Fatores de risco e sinais de alerta da Associação Brasileira de Psiquiatria

Tricô e crochê para evitar depressão

Você sabia que tricô e crochê, além de ser prazerosos ajudam a evitar depressão? Isso porque obriga a gente a focar no projeto, afastando os pensamentos negativos. É um processo meditativo que nos acalma, reduz a ansiedade e ajuda a controlar o estresse.

Os trabalhos manuais também são ótimos para melhorar a autoestima, afinal, é uma delícia ver uma peça pronta criada por nós, receber elogios e saber que fomos responsáveis pela transformação de um simples fio em uma outra coisa. É muito gratificante!

Viver é uma dádiva, uma viagem cheia de aventuras, mesmo quando passamos por momentos difíceis, eles são passageiros, por mais dolorosos que sejam. Tudo passa, a única coisa que não muda é a velha máxima: viver sempre vale a pena.

Não guarde essas informações apenas para você, compartilhe para o maior número de pessoas, dessa forma você também ajudará a salvar vidas.

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