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A bailarina escolheu a felicidade
Resenha do livro A bailarina de Auschwitz, por Débora Alves
Escolhi A bailarina de Auschwitz, de Edith Eva Eger, para comemorar o dia mundial do livro, 23 de abril, por muitos motivos. Primeiro, é um livro que, mais do que um relato pessoal, é um convite à autorreflexão. Eger, a partir do horror que viveu e presenciou durante a segunda guerra mundial, desenvolveu ferramentas para ajudar pessoas a superar perdas e traumas (quaisquer que sejam eles). “Prestar atenção ao que perdemos ou prestar atenção ao que ainda temos” é uma delas. Os desafios e as dores podem ter naturezas diferentes, mas são universais.
O segundo motivo da minha escolha é por ser um livro sobre alguém que precisou lidar com a solidão, com o “não pertencer” e sobreviveu para compartilhar sua experiência. A autora também ressalta a importância de assumirmos a responsabilidade em relação ao que queremos, em relação às nossas próprias escolhas – sem minimizar a responsabilidade do outro, é claro.
“Tudo pode ser tirado de uma pessoa, exceto uma coisa : a última das liberdades humanas – escolher sua atitude em qualquer circunstância da vida , escolher o próprio caminho.”
Num momento em que muitas pessoas têm se sentido sozinhas, a leitura de A bailarina de Auschwitz é um sopro de alívio e esperança.
Terceiro motivo: é um livro escrito por uma mulher de 90 anos. Numa sociedade que julga tanto as pessoas pela idade, acho fundamental a mensagem de que – de verdade! – nunca é tarde para fazermos algo pela primeira vez! Nunca é tarde para começar.
Edith Eva Eger era uma bailarina de 16 anos quando o exército alemão nazista invadiu seu vilarejo na Hungria. Seus pais foram enviados à câmara de gás, mas ela e a irmã sobreviveram. No campo de concentração foi obrigada a dançar para o próprio Mengele, médico e capitão da tropa da elite nazista, conhecido como “anjo da morte”. E isso salvou sua vida.
Nas quatro partes do livro, a autora alterna momentos de relatos pessoais com relatos de casos clínicos (Edith Eger se tornou uma psicanalista importante e reconhecida), numa escrita cativante e dinâmica.
Termino essa resenha com as palavras de Desmond Tutu (vencedor do prêmio Nobel da Paz) sobre A Bailarina de Auschwitz: “A bailarina de Auschwitz é um presente para a humanidade. Uma dessas raras histórias que nos transformam para sempre. A vida da Dra. Edith Eger revela nossa capacidade de transcender até o maior dos horrores. Ela encontrou o perdão e a verdadeira liberdade – e mostra como nós também podemos encontrar”.
(há uma entrevista linda, legendada, com a autora aqui)
Sobre a artesã: uma apaixonada por crochê e por livros desde a infância! O crochê, para ela, é um momento de conexão, de entrega, de reencontro. Acredita muito na arte manual e nos livros como ferramentas de autoconhecimento, de autorreflexão, de resgate do feminino.
Vídeo aula:
Versão canhotas:
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